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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PAULO ROBERTO MIRANDA

 

Mora em Porto Alegre, Rio Grande do Sul

Diretor Presidente na empresa Procempa

Trabalhou como Superintendente Regional nos estados de SP e RS. na empresa SERPRO - Serviço Federal de Processamento de Dados.

Trabalhou como Secretário Municipal de Informação e Tecnologia na empresa Prefeitura de Curitiba.

Estudou na instituição de ensino Universidade Federal do Rio Grande do Sul.    Estudou Engenharia Civil e Mestrado em Administração na instituição de ensino UFRGS;.Frequentou Colégio de Aplicação da UFRGS.Estudou Civil engineering na instituição de ensino

Biografia:

 

FINCAPÉ Org. Menezes y Moraes.  Brasília: thesaurus Editora, 2011.  280 p. 280 p. 12,5 X 22, 5 cm      
ISBN 978-85- 7062-969-                 
Ex. bibl. de Antonio Miranda

 

 Brasiliar e Brasileirar 

Quem descobriu o Brasil, meu irmão, foi Brasília. A Capital Federal!
Não foi Pedro Álvares Cabral, não senhor!      
Foi o povo trabalhador, que amou, que suou
Quem revelou o Brasil foi peão, lavrador.
Comia farinha na cuia, com rapadura e feijão
Ou comia a marmita fria, com feijão no jabá
Brasília brasileirou o Brasil
Brasiliar! Brasiliar! Brasiliar!
Brasileirar! Brasileirar! Brasileirar!
A ordem geral é amar, brasileirar!
Do Amazonas ao Rio Grande do Sul
Quem construiu o Brasil, cidadão
não foi o Banco Mundial, nem o FMI
Foi o índio tapuia, o tamoio, o tupi!
Um heróico povo caboclo e negrão
Um branco aventureiro e ladrão que veio atrás de ouro
e tempero
de cravo, canela, pimenta do reino e de cheiro
atrás do sonho do Eldorado, do ouro de aluvião
Brasiliar é amar profundamente o Brasil!
Brasília levou o Brasil do litoral pro sertão
Misturou o Brasil, o samba, o frevo, o baião
Veio gaúcho do Suo, nordestino no pau-de-arara
Juscelino, o JK, lá de Diamantina, veio de Minas
Eu vim ainda menino, do Rio, da Baía de Guanabara
Meu pai e minha mãe, da Paraíba, do cafundó do sertão
Veio piauiense, baiano, goiano, muita gente do Maranhão
Gente de todo o Brasi, índio, cristão, macumbeiro e ateu
Brasília misturou bem a mistura e o Brasi deu no que deu!
Brasiliar! Brasiliar! Brasiliar! Brasiliar! Brasiliar! Brasiliar!



Homem-Aranha   (O Poema)

O amor é uma teia de aranha
mágica, misteriosa, medonha
Perigosa, envolve, amarra, arranha e apanha
À tarde, à noite, de madrugada ou de manhã
o amor é na verdade a própria aranha
Dizem por aí que o amor perdoa
Mas seu veneno às vezes mata
como viúva-negra, a aranha após o ato
O amor consome, massacra, devora
Quem penetra a sua teia e a namora
ou quem às vezes planeja, ou apenas sonha
A aranha engana com mentira e artimanha
com volúpia inebria, enlouquece, ganha
Mesmo assim, cansado, moído e remoído
prossigo... persistente aracnídeo repartido
No meio de tantas teias, tanta trama e barganha
menino carente, recalcitrante Homem-Aranha.

 

*

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Página publicada em outubro de 2023

 

 


 

 

 
 
 
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